Lição 5 - A Unidade Da Raça Humana - EBD [Adultos] - 1° Trimestre de 2020

Lição 5, A Unidade Da Raça Humana, EBD, [Classe Adultos], 1° Trimestre de 2020.


NESTA SEMANA ESTUDAREMOS A LIÇÃO 5, A UNIDADE DA RAÇA HUMANA, ONDE ABORDAREMOS ASSUNTOS IMPORTANTES ACERCA DA RAÇA HUMANA, ENTÃO LEIA NOSSO COMENTÁRIO ATÉ O FINAL, ONDE COLOCAMOS PONTOS INTERESSANTES ACERCA DA UNIDADE DA RAÇA HUMANA.


-EXPLICAÇÃO DO TEXTO ÁUREO:


Não temos nós todos um mesmo Pai? Não nos criou um mesmo Deus? Por que agimos aleivosamente cada um contra seu irmão, profanando a aliança de nossos pais?
Malaquias 2:10

10. O mesmo Pai. Deus era o seu “pai” porque Ele escolhera Israel por amor, para que os israelitas fossem os seus filhos. Não nos criou o mesmo Deus? Deus era seu pai também em virtude de Sua atividade criadora. Seremos desleais. Veja os versículos seguintes. Uns para com os outros. Se Deus é pai, seus filhos são irmãos e irmãs e têm obrigação de família entre si. A aliança de nossos pais (cons. Êx. 19:5 ,6; 24:8). A aliança de Deus com Israel proibia tanto expressamente como por implicação os pecados que vêm a seguir (Êx. 34:10-16; Dt. 7:1-4).




-COMENTÁRIO DA LEITURA BÍBLICA EM CLASSE VERSÍCULO POR VERSÍCULO:


 22 E Paulo, estando no meio do areópago, disse: Homens atenienses, eu vejo em tudo como vós sois muito religiosos;
E Paulo, estando no meio do areópago, disse – Esta preliminar à posição que ele ocupou mostra o desejo do escritor para trazer a situação vividamente diante de nós (Michael Baumgarten).
eu vejo em tudo como vós sois muito religiosos – uma introdução conciliatória e elogiosa, fundada por sua própria observação dos símbolos de devoção com os quais sua cidade estava coberta, e da qual todos os escritores gregos, assim como o apóstolo, deduziram a religiosidade exemplar dos atenienses. [JFB]
23 Porque enquanto eu passava pela cidade e via vossos santuários, achei também um altar, em que estava escrito: AO DEUS DESCONHECIDO. Este a quem vós prestais devoção sem conhecer, este é o que eu vos anuncio;
DEUS DESCONHECIDO – erigido, provavelmente, para comemorar alguma interposição divina, que eles foram incapazes de atribuir a qualquer divindade conhecida. Que havia tais altares, escritores gregos atestam; e sobre isto o apóstolo habilmente prende no início, como o texto de seu discurso, tomando-o como evidência daquela obscuridade da concepção religiosa que, em virtude de sua melhor luz, ele estava preparado para se dissipar.
eu vos anuncio – Este não é como nenhum dos seus outros discursos, exceto para os idólatras da Licaônia (At 14:15-17). Seu tema não é, como nas sinagogas, o messianismo de Jesus, mas O DEUS VIVO, em oposição ao politeísmo materialista e panteísta da Grécia, que subverteu toda a religião verdadeira. Ele também não vem com especulações sobre este profundo assunto – do qual eles já tiveram o suficiente dos outros – mas um “anúncio” autoritário dAquele a quem eles estavam tateando não dando a Ele qualquer nome, no entanto, nem mesmo nomeando o próprio Salvador e desdobrando o verdadeiro caráter de ambos, eles estavam capazes de recebê-lo. [JFB]
24 O Deus que fez o mundo, e todas as coisas que nele ; este, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em tempos feitos por mãos.
nele – Os filósofos mais profundos da Grécia foram incapazes de conceber qualquer distinção real entre Deus e o universo. A escuridão espessa, portanto, exigia descansar em todas as suas concepções religiosas. Para dissipar isso, o apóstolo expõe com uma declaração aguda do fato da criação como o princípio central de toda religião verdadeira – não menos necessária agora, contra o idealismo transcendental de nossos dias.
Senhor – ou Soberano.
do céu e da terra – mantendo em livre e absoluta sujeição todas as obras de Suas mãos; presidindo em solene realeza sobre eles, bem como permeando todos eles como o princípio de seu ser. Quão diferente isto é da Força cega ou Destino, ao qual todas as criaturas eram consideradas como escravas!
não habita em tempos feitos por mãos – Este pensamento, tão familiar aos ouvidos judeus (1Rs 8:27; Is 66:1,2; At 7:48), e tão elementar para os cristãos, serviria apenas para definir mais nitidamente para seu público pagão a espiritualidade daquele Deus vivo e pessoal, a quem ele “anunciou” a eles. [JFB]
25 E nem também é servido por mãos humanas; como que necessitasse de alguma coisa; porque ele é que dá a todos vida, respiração, e todas as coisas;
mãos humanas; como que necessitasse de alguma coisa – Um pensamento que nos é familiar, mesmo desde os primeiros tempos do Antigo Testamento (Jó 35:6,8; Sl 16:2,3; Sl 50:12-14; Is 40: 4-18), inundaria de luz sobre qualquer mente pagã sincera que o ouvisse.
é que dá a todos vida, respiração, e todas as coisas – O Doador de tudo não pode certamente ser dependente de qualquer coisa dos que recebem tudo (1Cr 29:14). Este é o ponto culminante de um teísmo puro. [JFB]
26 E de um sangue ele fez toda nação humana, para habitarem sobre a face da terra, determinando os tempos desde antes ordenados, e o limites da morada deles;
E de um sangue ele fez toda nação humana, para habitarem sobre a face da terra – Amarrando com o ensino do Antigo Testamento, que no sangue é a vida (Gn 9:4; Lv 17:11; Dt 12:23) , o apóstolo vê este fluxo de vida de toda a raça humana para ser um, fluindo de uma fonte (Baumgarten).
determinando os tempos desde antes ordenados, e o limites da morada deles – O apóstolo aqui se opõe tanto ao Destino Estóico como ao Acaso Epicurista, atribuindo os períodos e localidades em que homens e nações florescem à soberana vontade e pré-arranjos de um Deus vivo. [JFB]
27 Para que buscassem ao Senhor, se talvez pudessem apalpá-lo e encontrá-lo, apesar dele não estar longe de cada um de nós.
Para que buscassem ao Senhor – Esse é o ponto alto de todos esses arranjos de Poder Divino, Sabedoria e Amor.
se talvez pudessem apalpá-lo – como homens tateando no escuro.
e encontrá-lo – a imagem viva da atmosfera sombria de religião natural.
apesar dele não estar longe de cada um de nós – A dificuldade de encontrar Deus fora do alcance da religião revelada não está em Sua distância de nós, mas em nossa distância Dele através do efeito ofuscante do pecado. [JFB]
28 Porque nele vivemos, e nos movemos, e somos; assim como também alguns de vossos poetas disseram; porque também nós somos descendência dele.
Porque nele vivemos, e nos movemos, e somos – Isto não apenas significa: “Sem Ele não temos vida, nem aquele movimento que toda natureza inanimada exibe, nem mesmo a própria existência” (H.A.W. Meyer), mas que Deus é o princípio vivo e imanente de todos estes em homens.
como também alguns de vossos poetas disseram; porque também nós somos descendência dele – a citação vem, palavra por palavra, de um poema de Arato, um compatriota grego do apóstolo, e seu antecessor de três séculos antes. Mas, como ele sugere, o mesmo sentimento pode ser encontrado em outros poetas gregos. Eles queriam dizer isso sem dúvida em um sentido panteísta; mas a verdade que expressa o apóstolo se volta para seu próprio propósito – ensinar um Teísmo espiritual puro e pessoal. (Provavelmente durante seu retiro em Tarso (At 9:30), entendendo sua especial vocação aos gentios, ele se entregou ao estudo de literaturas gregas que poderiam ser transformadas em relato cristão em seu futuro trabalho. Daí esta e suas outras citações dos poetas gregos, 1Co 15:33; Tt 1:12). [JFB].


I – A UNIDADE RACIAL DO SER HUMANO:

Neste tópico, veremos os seguintes

assuntos: a origem divina do homem e a sua unidade racial e psicológica. Essa
doutrina é suficiente, em si mesma, para
destruir as bases ateias e anticristãs do
evolucionismo.

 1. A origem divina do ser humano.

2. A unidade racial do ser humano.

 3. A unidade psicológica do ser
     humano.

-COMENTÁRIO DO TÓPICO I:

 DEFINIÇÃO DE UNIDADE:

O dicionário define a palavra unidade como “a qualidade ou estado de ser um ou único”. Adão é chamado de
primeiro homem (Rm 5.12; 1Co 15.45; 1Tm 2.13). Já Eva, recebe esse nome porque é: “a a mãe de todos os viventes” (Gn
3.20). A Bíblia diz que Deus fez o ser humano Adão, bem como todos os seres humanos depois dele: “e de um só fez toda
a geração dos homens para habitar sobre toda a face da terra” (At 17.26; Rm 5.14; Jd 1.14). Jó afirmou que foi feito por
Deus: “O Espírito de Deus me fez; e a inspiração do Todo Poderoso me deu vida” (Jó 33.4). O salmista disse que foi
gerado pelo Todo Poderoso: “cobriste-me no ventre de minha mãe” (Sl 139.13). Zacarias afirma: “o SENHOR, o que
estende o céu, e que funda a terra, e que forma o espírito do homem dentro dele” (Zc 12.1). Malaquias lança o desafio:
“Não tem os nós todos um mesmo Pai? Não nos criou um mesmo Deus” (Ml 2.10).

         1.1 Deus criou um único casal no Éden. A Bíblia nos assegura que somos descendentes de um único casal: Adão e Eva,
(Gn 1.28). “A narrativa subsequente em Gênesis mostra claramente que as gerações seguintes, até ao tempo do dilúvio,
estiveram em ininterrupta relação genética com o primeiro casal, de sorte que a raça humana constitui, não somente uma
unidade específica, uma unidade no sentido de que todos os homens compartem a mesma natureza humana, mas também
uma unidade genética ou genealógica” (BERKHOF, 2000, p. 235). O apóstolo Paulo afirmou essa realidade bíblica na
pregação realizada no Areópago: “E de um só sangue fez toda a geração dos homens, para habitar sobre toda a face
da terra.” – ACF - (At 17.26). É muito importante observar esse texto, pois a doutrina da unidade humana rebate a ideia
da existência de duas raças humanas criadas por Deus; como também rejeita, à existência de uma raça pré-adâmica,
assunto que o texto sagrado nunca mostrou. Portanto, a Bíblia afirma, Adão como o primeiro homem (Gn 1.26-28; 2.7,18-
24; Rm 5.12; 1Co 15:45; 1Tm 2.13) no sentido de todos descendermos dele e de Eva, é o que de fato o texto de Genesis
3.20 diz: “E o homem deu à sua mulher o nome de Eva, por ser a mãe de todos os seres humanos [...]” (NAA – Nova
Almeida Atualizada).



II – A UNIDADE LÍNGUÍSTICA
ORIGINAL DA HUMANIDADE:


Veremos, agora, como o idiomafalado pelos seres humanos, desdeAdão até Noé, veio a perder-se e comopodemos identificá-lo, hoje, nas línguase dialetos falados no mundo.

1. A língua original da humanidade.

2. A confusão linguística em Babel. 

3. Indícios da linguagem primitiva.


-COMENTÁRIO DO TÓPICO II:

Não devemos esperar da Bíblia uma explicação científica da origem das raça humana. Ela se restringe apenas a
dizer que Deus fez o ser humano com capacidade reprodutiva (Gn 1.28); e, que os descendentes de Adão são igualmente
humanos, embora diferentes entre si. Da unidade surgiu a diversidade. Notemos:


2.1 Diversidade racial. 
Embora todos os homens descendam de Adão e Eva não há dois seres humanos absolutamente
iguais. O exame dos detalhes mostra alguma distinção, mesmo entre sósias ou gêmeos (Gn 25.24; 27.11). “Os antropólogos
dizem que o homem forma uma única espécie em contínua variação, isto é, polimórfica - com marcantes variedades quanto
a muitas características estruturais. Há diferenças entre raças devido a pressões de adaptação local, impedimentos
geográficos e, em alguns casos, impedimentos sociais, que embargam o fluxo entre as populações” (CHAMPLIN, 2004, p.
538 – acréscimo nosso). Nenhuma raça deve se considerar inferior ou superior a outra, visto que todos descendem de
Adão, e, portanto, são obra das mãos de Deus (Dt 10.17; 16.19; Jó 34.19; At 10.34; Rm 2.11). Cristo morreu e com o seu
sangue comprou para Deus homens: “de toda a tribo, e língua, e povo, e nação” (Ap 5.9).


         2.2 Diversidade linguística. 
Quando Deus fez o homem, já o fez apto para falar (Gn 2.19-23). A Bíblia acrescenta que até
o evento da Torre de Babel, todos os homens falavam a mesma língua como registra Moisés: “E era toda a terra de uma
mesma língua e de uma mesma fala” (Gn 11.1). Todavia, para embargar aquele projeto orgulhoso, Deus confundiu as
línguas, dando origem a outros idiomas. A partir disso “é impossível dizer quantas línguas os homens já falaram, desde que
o fenômeno veio à existência. Muitos milhares de idiomas têm sido usados, têm evoluído e têm desaparecido. Até mesmo
quanto à atualidade, é difícil dizer-se exatamente quantas línguas são faladas no mundo” (CHAMPLIN, 2004, p. 828).


          2.3 Diversidade cultural.
A palavra “cultura” significa: “o conjunto de comportamentos e ideias característicos de um
povo, que se transmite de uma geração a outra e que resulta da socialização e aculturação verificadas no decorrer de
sua história” (BURNS, 1995, p. 15). Foi a partir da linguagem diferente e por conseguinte da dispersão que os povos
começaram a criar seu próprio modo de vida distinto. Logo, a cultura até certo ponto não é nociva, desde que não fira os
princípios da Palavra de Deus.

SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO“Confusão de línguas (11.1-9). [...]ironia no monólogo do Senhor. Os povosestavam unidos, tinham comunicaçãoaberta entre si, contudo arruinaram estasbênçãos em rebelião contra o Criador.Deus não permitiria ser ignorado, e aloucura da ilusão humana de que possese atividades criativas eram insuperáveisnão ficaria sem confrontação.O julgamento de Deus logo manifestouestas ilusões. Para demonstrar quea unidade humana era superficial semDeus, Ele introduziu confusão de som nalíngua humana. Imediatamente estabeleceu-se o caos. O grande projeto foiabandonado e a sociedade unida, massem temor de Deus, foi despedaçadaem segmentos confusos. Em hebraico,um jogo de palavras no versículo 9 é pungente. Babel (9) significa ‘confusão’e a diversidade de línguas resultou embalbucios ou fala ininteligível” (Comentário Bíblico Beacon: Gênesis a Deuteronômio. Rio de Janeiro: CPAD, p.55).



III – EM CRISTO, TODOS
SOMOS UM:

A unidade humana não se dá apenasem termos raciais e linguísticos.Conforme veremos neste tópico, todosos seres humanos acham-se ligadosem Adão quanto ao pecado e, também,quanto à redenção.

 1. O pecado universal de Adão.

2. As consequências universais
do pecado de Adão.

3. Em Jesus Cristo, o segundo
Adão, todos podemos ser salvos.


-COMENTÁRIO DO TÓPICO III:



A Bíblia declara de forma direta a pecaminosidade universal do homem (1Rs 8.46; Sl 14.3; 143.2; Ec 7.20; Rm
3.1-12,19,20,23; Gl 3.22; Tg 3.2; 1Jo 1.8,10). Existem várias passagens que ensinam que o pecado é uma “herança” do
homem desde a hora do seu nascimento, e, portanto, está presente na natureza humana. (Sl 51.5; Jó 14.4; Jo 3.6; Rm 5.12).

            3.1 O pecado veio sobre toda a raça humana. 
A raça humana fazia parte de Adão em forma de semente; portanto, quando Adão pecou, pecamos nele, pois: “todos os homens nascem por natureza pecadores” (Ef 2.1-3). O pecado não ficou restrito somente a Adão e Eva, mas estendeu-se a toda a raça humana, é o que chamamos de: “culpa herdada ou
imputada” (Rm 5.12). Sendo assim, toda a raça humana passou a ser pecadora por natureza a partir de Adão. Aos olhos de
Deus, o pecado de Adão foi o pecado de todos os seus descendentes, de modo que eles nascem como pecadores (Rm 3.23; 7.23; Ef 2.1-2; Mt 15.18-19; Hb 6.1; 9.14). Devemos estar vigilantes contra o erro de pensar que Deus criou o homem já
na condição de pecador e culpar a Deus do mal. Esta ideia é claramente excluída pela Escritura (Jó 34.10; Dt 32.4; Sl
92.16; Tg 1.13), ou como alguns afirmam, que os homens não nascem pecadores, mas sim, apenas com a tendência ao
pecado (isso é uma heresia chamada de pelagianismo). O único ser cuja natureza humana não se mostrou corruptível
(pecadora) desde a sua concepção e nascimento foi o Senhor Jesus Cristo (Hb 4.15; 7.26).

        3.2 As consequências do pecado na raça humana.
A consequência mais danosa para o homem, com entrada do pecado no mundo, foi a morte (Gn 2.17; Rm 5.12-21; 6.16,23; 1Co 15.21,22,56; Tg 1.15). É possível distinguir entre a morte física e a espiritual (Mt 10.28; Lc 12.4).71 A morte física é uma penalidade ao pecado (Gn 2.17; 3.19; Ez 18.4,20; Rm 5.12-17; 1
Co 15.21,22) e pode vir como um juízo específico (Gn 6.7,11-13; 1 Cr 10.13,14; At 12.23). (HORTON, 1996, p.296). A
morte não é sinônimo de extinção da personalidade, e sim o meio de separação entre Deus e os homens. Podemos verificar
três estágio na morte: a morte espiritual, enquanto o homem vive (Ef 2.1,2; 1Tm 5.6), a morte física (Hb 9.27) e a segunda
morte ou a eterna (Mt 25.41; Jo 5,28,29; 2Ts 1,9; Ap 21.8).




IV – A UNIDADE DA RAÇA HUMANA E A UNIVERSALIDADE DA SALVAÇÃO


A Bíblia mostra que a graça salvífica é para toda humanidade (Jó 19.25; Jo 1.29; 4.42; Rm 5.18; 1Tm 4.10; Tt
2.11; Hb 2.9; 1Jo 2.2). Esses e outros textos mostram tanto a necessidade da salvação como a sua extensão. Vejamos:

4.1 A necessidade universal da salvação. 
Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores (1Tm 1.15), ou seja, por
todas as pessoas, visto que todos são pecadores (Rm 3.23; 5.12); “Porque não me envergonho do evangelho de Cristo,
pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego” (Rm 1.16); a
expiação é universal (ilimitada): “[…] Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29); a graça é
universal: “Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens” (Tt 2.11); o amor é
universal: “Porque Deus amou o mundo […]” (Jo 3.16); e, o evangelho é universal: “[…] Ide por todo o mundo, pregai
o evangelho a toda criatura” (Mc 16.15); “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações” (Mt 28.19).

4.2 A salvação é para toda raça humana.
Como todos somos descendentes de Adão e o pecado entrou no mundo por ele
(Rm 5.12) Assim todos pecaram. Da mesma forma o Apóstolo Paulo demonstra que a graça salvífica veio para todos: “[...]
assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida” (Rm 5.18). A
salvação é oferecida a todos os homens indistintamente, Deus não faz acepção de pessoas como afirmou o apóstolo
Pedro: “E, abrindo Pedro a boca, disse: Reconheço, por verdade, que Deus não faz acepção de pessoas” (At 10.34; ver
Rm 2.11; Ef 6.9; 1Pd 1.17). Sua graça alcança os judeus e os gentios (Rm 3.29; 9.24,30; Gl 3.14; Ef 3.6), não é limitado a
um grupo seleto de pessoas, pois as Escrituras afirmam que Jesus se deu como resgate por todos (1Tm 2.6); e, que provou
a morte por todos: “[…] Jesus que fora feito um pouco menor do que os anjos, por causa da paixão da morte, para que,
pela graça de Deus, provasse a morte por todos” (Hb 2.9) (ver Jo 7.37; 1Tm 4.10; 2Pd 3.9; 1Jo 1.9 – 2.2; 4.14).

CONCLUSÃO

Concluímos portanto, através das páginas das Escrituras Sagradas, que Deus criou a humanidade de um único casal
(Adão e Eva); e que, no momento em que homem pecou toda raça humana foi afetada pelo pecado. No entanto, o Senhor
providenciou a salvação na pessoa de Cristo Jesus para redimir a humanidade, assim nos afirma o texto áureo da Bíblia:
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não
pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16).

REFERÊNCIAS BERKHOF, Louis. Teologia Sistemática. Editora Cultura Cristã CHAMPLIN, Norman. Antigo Testamento versículo por versículo. Hagnos HOUAISS, Antônio. Dicionário da Língua Portuguesa. OBJETIVA. HORTON, Stanley. Teologia Sistemática Perspectiva Pentecostal. CPAD STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD



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